Elizabeth Leite
Elizabete Martins Leite, Nasceu na Venezuela a 21 de Janeiro de 1982, reside em Oliveira de Azeméis, desde 1989. Finalista de licenciatura em Pintura na Escola Universitária das Artes de Coimbra. ARCA EUAC.
NI 12238256.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2004 “ ...Aos 77” – Café com Arte (Coimbra)
2005 Galeria da ARCA EUAC (Coimbra)
2005 Art' em Cadeia – Antiga cadeia dos Paços de concelho P. Bemposta.
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
2004 Pavilhão de Portugal (Coimbra) Wrist iwc replica watch are available in all ranges from branded to cheap one.These watches are also attractive and stylist.It is good for those want to change their watches according to their clothes.
2004 Prémio Baviera – Centro Cívico Justino Portal Cesar
2005 Casa Museu Bissaya Barreto (Coimbra)
2005 Bienal de Vila Nova de Cerveira – Centro Cultural de S. Roque
2005 Convento de S. Francisco
2005 Galeria São Mamede – Colectiva de Verão
“Eu não quero que um quadro seja um complemento, a história que conta, mas antes que seja fundamentalmente a plasticidade que tem, não obstante a história que conta seja um complemento com importância para a plasticidade.”
Elizabeth Leite actualmente pinta em telas de grandes dimensões, representando figuras próximas do tamanho natural, que ocupam grande parte do suporte. Estas, encontram-se envolvidas em ambientes que representam alegoricamente espaços interiores que ajudam a descrever a cena, o acto, pela sua constituição. Nestes ambientes encontramos objectos que geram o ambiente “casa”, “quarto”, “sala”, onde não há a preocupação de os arrumar, mas antes pelo contrário, testemunhar os actos apresentados como o prazer, a ousadia, o descanço, a felicidade de viver.
As figuras, tendem a extremar bastante as características físicas das personagens representadas, que normalmente aparecem em roupas intimas, roupas interiores. Há nelas um prazer assumido, do qual não importa os resultados inestéticos do acto cometido. É nesta relação entre figura humana (personagem) e objectos que se constrói a composição sobre o suporte (tela), mas o que importa não é só esta harmonia entre objectos e espaço, mas sim a forma como se põe a tinta. Por isso, a maneira como as figuras são apresentadas propõe ser a ligação do que representam com aquilo que são: tinta, matéria plástica sobre um suporte, feita principalmente de traços e de algumas manchas, aceitando escorridos que só aparentemente são acidentais, assim como zonas por cobrir de tinta.
Os elementos vão adquirindo forma e proporção com a justaposição e cruzamento de inúmeras pinceladas. O pincel exerce a função de uma coisa que risca, que constrói, resultado plástico do seu trabalho, que procura de forma agradável levar-nos para um mundo abstrato no meio de cdenários com sentido figurativo e descritivo.
Procura que o resultado do seu trabalho crie empatia com o observador, esta ligação talvez resulte da proximidade, da relação que encontramos naquele acontecimento, naquela cena que nos parece familiar, não constituindo propriamente uma critica negativa da realidade mas antes o encarar de situações com boa disposição servindo de pretexto para pintar.